sexta-feira, 22 de maio de 2009

Artigo: Educação e a Tecnologia (Maria Luiza de Aguiar Mattos)

“São nas múltiplas e tão diversas redes de relação entre conhecimentos e objetos, todos criações humanas e, portanto, com a marca do humano, que formamos nossas redes de significados sobre o mundo, nas quais nos tornamos sujeitos” Nilda Alves.

Em 1958 Herbert Simon, na época considerado um gênio e para alguns autores como Gras e Poirot-Delpech (1989), onde os mesmos o chamam de um “papa da informática”, transcrevem um texto, onde são apontadas “previsões do futuro” ou também como “fantasmas dos tecnólogos”:

“Daqui a dez anos, o campeão do mundo do jogo do xadrez será um computador – a menos que se proíba sua participação; daqui a dez anos, um computador descobrirá e demonstrará um novo teorema matemático importante; daqui a dez anos, a maior parte das teses es psicologia estarão revestida na forma de programas de computador ou comentários qualitativos organizados em programas de computador...” (p.7)

Os estudos do cotidiano nos permitem analisar e compreender as relações dadas entre o sujeito cognocente, aprendente e a tecnologia. Se observarmos uma criança frente ao computador, verificamos a força que esse exerce sobre o mesmo, sentimos em todo o seu corpo a sua participação: física e mental, percebemos que ele não é um consumidor passivo dessa tecnologia, ao contrário ele faz uso criador do mesmo. Assim a atratividade e interatividade são características que remetem a despertar interesse e levam a prender a atenção, movimentos bastante valorizados nas situações de ensino e aprendizagem deixando de contar apenas com a passividade do ser aprendente, como um mero expectador e fazendo com que ele seja o “agente ativo da aprendizagem”, fazendo com que sua interação com o processo de ensino seja mais significativa. Destacando aí a importância da escola não fechar as portas para esses textos que circulam pelo cotidiano atual, evitando com isso a dicotomia entre o mundo social e o mundo escolar.

É função da escola discutir os valores que circulam na sociedade, e não dar as costas para os TIC (tecnologias da informação e da comunicação). Não podemos deixar de assinalar que muitos só terão acesso a essas tecnologias através das instituições de ensino, sendo uma importante estratégia de inserção desse sujeito ao mundo digital.

É preciso redimensionar os padrões pedagógicos em sala de aula, romper com o tradicional: autorizado/consentido, tornando assim mais significativa à prática pedagógica e menos bancária (como diria Paulo Freire). Fica claro que abandonar um hábito milenar baseado no falar/consentir/ditar/copiar, de uma hora para outra não é fácil, portanto é necessário que haja uma articulação entre o conhecimento e a tecnologia, mesmo por que um não inviabiliza o outro, muito pelo contrário às práticas devem se complementar, pois a ressignificação do conhecimento ocorre quando circula o interesse, a participação, ou melhor, o consentimento real do aprendente. Fazendo com que o seu cotidiano escolar esteja carregado de significado próprio. Sabemos que a atratividade e a interatividade despertam interesse e levam ações positivas no processo ensino/aprendizagem.


Referência Bibliográfica:
Leite, Márcia e Filé, Valter, Subjetividade e Tecnologias e Escolas, Rio de Janeiro, editora DP&A, 2002.
Alves, Nilda e Garcia, Leite, Regina, SEPE.

sábado, 16 de maio de 2009

Nossa Instituição de Ensino

Sou discente da UGB e estou cursando pós em Formação de Docentes

uso do computador na educação




uso do computador na educação é indispensável para que se consiga manter o ritmo da informação atual.